Mulheres singulares

A Casa Museu de Arte apresenta uma reflexão sobre a condição da mulher na sociedade contemporânea,
a partir de trabalhos do seu acervo. Acompanhe a trilha e se deixe levar!

Nosso percurso se inicia com uma Palestra proferida na varanda da Casa Museu de Arte e que discute as origens culturais do ocidente, o patriarcado e a subalternização do feminino. Nessa apresentação, duas mulheres, Vasti e Ester. Duas formas de lidar com a opressão machista. Dois destinos muito diferentes.

Na sequência encontramos D. Laura, Olímpia, Amália, Josélia… Mulheres que cuidam dos filhos e enfrentam os desafios do mundo do trabalho, enquanto vivem histórias de amor, decepção e abandono; neste belíssimo audiovisual produzido pela Casa Museu, com textos de Ednéia Angélica Gomes e Erinilton Gomes Soares.

"A mulher não existe", diz o grande psicanalista Jacques Lacan, e está em toda parte: carregando a lenha, acendendo o fogo, aquecendo corações, movendo as engrenagens do mundo... Nesse fotolivro, o cotidiano de três mulheres: Vani, Ariane e Carmem é retratado de forma sensível e poética.

Não existe um ser mulher genérico. Uma ideia da qual todas as mulheres participem. O que existe são mulheres particulares: mulheres cujas trajetórias foram se desenhando de forma singular. Entre elas, a lavadeira desse texto de Ednéia Angélica Gomes (lido por Cláudia Moraes) que remove a sujeira do mundo, devolvendo ao tempo um novo material para os instantes.

Quando as mulheres se juntam, ficam mais fortes. Formam um time que dribla estereótipos, invadindo a área do patriarcado, alterando o placar do futuro. Nas surpreendentes fotografias de Lívia Couto a mulher rompe barreiras, se afirmando em territórios antes exclusivamente masculinos.

Por fim, temos a mulher que pensa, faz críticas ao patriarcado, escreve e publica textos nos quais se rebela contra o lugar destinado ao feminino na sociedade; retratada com irreverência nesses incríveis quadrinhos de Carolina Vilas Boas!